Procurar imóvel para locação é uma tarefa das mais trabalhosas. Além de avaliar vários anúncios online e depois agendar visitas para conhecer o imóvel pretendido, será preciso, ao decidir por um deles, apresentar garantias ao locador. Entre elas está o seguro fiança.
A lei do inquilinato determinou o seguro fiança como uma das modalidades de garantia para locação de imóveis residenciais e comerciais. Uma ótima alternativa para quem não possui fiador nem a possibilidade de caução.
Por ser um produto financeiro, o seguro fiança assegura ao proprietário todas as obrigações como multas ou possíveis reparos no imóvel. E por representar um bom negócio para ambos os lados envolvidos em uma locação, é uma das modalidades mais utilizadas como garantia locatícia.
Como escolher o melhor seguro fiança
Desde que surgiu após a publicação da lei do inquilinato no começo dos anos 90, o seguro fiança tornou-se um produto financeiro viável para várias seguradoras. Com isso, vários benefícios passaram a ser oferecidos para que os clientes escolhessem uma empresa.
Serviços foram agregados ao longo do tempo: cobertura de pintura, manutenção nas redes elétricas e hidráulicas por exemplo são diferenciais interessantes. Mas, de modo geral, para contratar o seguro fiança é importante que quem esteja locando peça orientação a um profissional, como por exemplo, o corretor com quem ele fez negócio.
Mesmo com vários serviços agregados, o mais importante é ficar atento ao valor, e este é um fator que você deve levar em consideração na contratação do seguro fiança.
Quanto custa o seguro fiança?
O seguro fiança geralmente tem o valor de um aluguel e, olhando este aspecto, pode parecer até barato, já que elimina uma série de aborrecimentos – como pedir favor a um fiador, por exemplo.
Mas o seguro fiança tem a validade de um ano e deverá ser renovado obrigatoriamente durante o contrato. E, diferente de outra modalidade de garantia locatícia (caução), esse valor não será devolvido ao locatário. Desse modo, o seguro fiança acaba sendo um pouco caro, pois o inquilino “perde” o dinheiro pago.
Também é possível contratar o seguro fiança por toda a duração do contrato e parcelar o pagamento, mas é bom ficar atento, pois os valores serão proporcionais ao período de cobertura.
As empresas justificam esse valor porque em caso de inadimplência, o proprietário receberá os valores por parte da seguradora, que pode ter de cobrir as despesas em caso de despejo e honorários de advogados, se estes forem necessários.
Como contratar o seguro fiança?
Mesmo com as renovações anuais, é provável que você considere o seguro fiança como forma de alugar o imóvel que você pretende morar ou trabalhar.
Será necessário passar pelo crivo da análise de crédito da seguradora, a qual exige uma renda de, em média, quatro vezes o valor do aluguel do imóvel desejado. Isso pode atrapalhar o desejo de alugar uma casa ou apartamento, mas o lado positivo é que essa renda poderá ser composta por mais de uma pessoa que for morar na casa.
O seguro fiança é um importante aliado para quem deseja alugar um imóvel, mas que não pode contar com o apoio de um fiador. Antes de contratar o serviço, é importante ficar atento aos valores e aos diferenciais da seguradoras.
Conhece alguma situação diferente para contratação de seguro fiança? Conta pra gente nos comentários!
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