Todo usuário de smartphone já deve ter notado que, com o passar do tempo, o desempenho do celular cai cada vez mais. Dispositivos mais caros e sofisticados são menos afetados do que aqueles mais modestos, mas em alguma medida todos se tornam mais lentos conforme envelhecem. O problema, que atinge tanto celulares Android quanto iPhones, pode ter vários motivos, como as atualizações do sistema operacional e dos aplicativos, a degradação da memória e até a percepção das pessoas. Entenda, a seguir, o que está por trás desse fenômeno e o que você pode fazer para diminuir seus efeitos.
Atualizações de sistema
Quando um celular é lançado, ele traz a versão do Android ou iOS mais atual disponível e segue recebendo atualizações por alguns anos, em média. Os sistemas são desenvolvidos levando em consideração as especificações dos smartphones do momento, ou seja, são feitos para rodar sem problemas nesses dispositivos. Mas o tempo passa e, naturalmente, os processadores, a memória RAM, o armazenamento e outros componentes do hardware melhoram. Os novos sistemas operacionais, então, acompanham os avanços.
Isso tudo é bem rápido no mundo da tecnologia. Assim, o dono de um aparelho lançado em 2017, por exemplo, ao fazer um upgrade de software em 2019, provavelmente sentirá que o celular não tem a mesma experiência fluida de uso que tinha no início. Sistemas mais recentes exigem mais poder de processamento e não há muito o que fazer a respeito.
Uma opção é manter o celular com uma versão mais antiga do sistema. A alternativa, porém, não é recomendável pois pode trazer incompatibilidade com apps e até mesmo problemas de segurança.
Atualizações de aplicativos
Da mesma forma que os sistemas são atualizados e ficam mais pesados, os apps também, e ainda com maior frequência. Desenvolvedores estão o tempo todo aperfeiçoando, acrescentando e modificando funções. Dispositivos com hardware mais moderno só tem a ganhar, mas enquanto isso, os mais velhos podem sofrer.
Aos poucos, conforme os apps evoluem, vão deixando para trás smartphones antigos. Além da lentidão, uma funcionalidade pode parar, depois outra, até que um dia não haverá mais suporte para o celular. É um processo gradual, mas em algum momento ele se tornará obsoleto, como é o caso recente do WhatsApp no iPhone 4.
Em alguns casos, é possível retardar o problema utilizando versões mais antigas dos aplicativos. Em outros, o usuário pode recorrer à versão mais leve de um mesmo app, como o Facebook Lite, o Uber Lite ou o YouTube Go.
Apps em segundo plano
Outro razão é a quantidade de aplicativos instalados. Um smartphone novo vem com poucos deles, mas o tempo vai passando, as necessidades vão aparecendo e mais e mais apps são baixados e usados – muitos dos quais se mantêm ativos em segundo plano. Redes sociais estão sempre verificando a chegada de novidades, editores online de documentos estão sempre fazendo sincronização, mensageiros estão sempre aguardando mensagens e por aí vai. Wallpapers animados e widgets na tela principal também estão o tempo todo em operação.
Ter um número maior de aplicações com o passar dos meses e anos é natural, porém, significa um maior consumo de processador e memória RAM e, consequentemente, uma redução de performance. Para amenizar o problema, desinstale apps pouco utilizados, use um papel de parede estático e evite widgets. Identifique quais aplicativos estão drenando mais bateria, o que é um indicativo de alta demanda de processamento, e restrinja a execução deles em segundo plano. Fuja dos chamados “task killers”, que prometem otimizar o funcionamento do telefone, mas na realidade costumam piorar a situação.
Desgaste da memória
A crescente ocupação do espaço de armazenamento é mais um efeito inevitável do tempo em um celular. S�
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