O Google revelou nesta terça-feira (13) que uma falha crítica de segurança tem afetado todas as versões do Windows nos últimos 20 anos. Presente desde o Windows XP, a vulnerabilidade permite que aplicativos com baixos privilégios enviem comandos para programas com privilégios de administrador. A brecha, que não foi ainda reparada pela Microsoft, foi descoberta pelo especialista em segurança Tavis Ormandy, integrante do Project Zero, equipe do Google responsável por detectar vulnerabilidades em produtos tecnológicos.
Segundo Ormandy, a falha em questão reside no funcionamento de um pequeno módulo de segurança (MS) conhecido como MSCTF. Localizado no kernel — ou núcleo — do Windows, o CTF faz parte do Text Services Framework (TSF), que gerencia métodos de entrada, layouts de teclado, processamento de texto e outras questões similares. Quando explorada, a vulnerabilidade pode permitir que um invasor tenha acesso remoto à máquina.
Quer comprar celular, TV e outros produtos com desconto? Conheça o Compare TechTudo
Quando o usuário faz login no Windows, o sistema operacional inicia um processo chamado “ctfmon”, que opera continuamente em segundo plano e monitora as janelas ativas, oferecendo suporte para funções como layout do teclado. No entanto, ao permitir que programas secundários leiam e gravem dados em aplicações com privilégios superiores, o CTF abre caminho para que hackers iniciem ataques remotos ao computador.
Aproveitando-se da ausência de controles de acesso ou de qualquer tipo de autenticação, invasores podem executar ações restritas a usuários e softwares com privilégios de administrador. Segundo Ormandy, isso inclui ler e escrever o texto de qualquer janela, falsificar IDs e driblar os mecanismos de segurança das sandboxes.
“A pesquisa revelou que era possível atravessar sessões e violar os limites de segurança do Windows por quase 20 anos, e ninguém notou isso”, afirmou Ormandy em um post no blog do Google Project Zero. O especialista indicou, ainda, que o CTF apresenta pequenas corrupções de memória que propiciam falhas de segurança críticas, como visualizar tudo o que é digitado no computador. Isso permitiria, por exemplo, descobrir todas as senhas inseridas no PC vulnerável.
Ao site da revista Forbes, a Microsoft declarou que “resolveu as questões relacionadas ao CVE-2019-1162 em agosto”. A vulnerabilidade citada, contudo, é apenas uma dentre as que foram descobertas pelo Google. A f
Tenho Windows 10, vale a pena voltar para o Windows 7? Opine no Fórum do TechTudo.
>>> Veja o artigo completo no TechTudo
Mais Artigos...
- Black Friday 2020: brasileiros querem comprar roupas e já pesquisam preços
- ZapZap Messenger: como enviar mensagens para vários contatos de uma vez
- Como fazer nome no Free Fire com o app Cool Text Symbol Characters
- Lista traz as 10 melhores armas de Counter Strike: Global Offensive
- Testamos o Acer Revo Build na IFA 2015: PC ganha cara e jeito de Lego
- Drones 'borboletas' que voam em harmonia podem revolucionar tecnologia
- Sony lança smart TVs, caixas de som, fones e projetores no Brasil; conheça
- O que é o erro Nero.StartSmart.msi? Resolva e acabe com problemas
- Emoji 13.0: conheça as carinhas que podem chegar aos celulares em 2020
- Como incluir o CPF em compras internacionais dos Correios
- MSI 2019: Invictus e Team Liquid dominam o primeiro dia; veja tabela
- Como criar um atalho para gerar um ponto de restauração
- Campus Party 2016 fica sem luz e internet por 5 minutos e tem protesto
- WhatsApp recebeu função Recado e melhoria de fotos noturnas em março
- OneDrive: Microsoft acaba com espaço ilimitado e diminui plano gratuito
- iOS X Android: quais as diferenças entre os sistemas operacionais
- Como criar uma reunião no Microsoft Teams de graça
- Free Fire: veja as melhores dicas para jogadores iniciantes no jogo
- Como usar o Journo, app para iPhone vencedor do Hack in PoA, da Globo.com
- Produtor de Street Fighter 5 fala sobre Laura, a lutadora brasileira