Eletrônicos de sucesso em 2019, as smart TVs 4K podem variar em preço, qualidade de imagem, de som e em oferta de recursos. O usuário que busca por um novo aparelho de TV pode encontrar opções da Samsung, LG, Sony, TCL e Philips disponíveis para venda no Brasil. Com especificações que garantem imagens em resolução 4K, os modelos já têm preço mais em conta no país.
Com diversas opções à venda no Brasil, a busca pela smart TV 4K pode se transformar numa tarefa mais complicada. Para facilitar o usuário na busca de um novo televisor, o TechTudo lista as principais especificações e dá dicas para encontrar o modelo de smart TV 4K ideal.
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Tipo de tela
Os painéis das smart TVs com resolução 4K podem adotar tecnologias distintas. As telas das principais televisões à venda atualmente podem variar entre: LCD VA ou IPS, para modelos de entrada; pontos quânticos e QLED para aparelhos intermediários e OLED ou MicroLED, que surgem como a tecnologia presente em TVs premium. Veja, a seguir, a diferença entre cada uma delas:
- LCD VA ou IPS: este tipo de tela é comum em modelos de entrada que suportam a resolução 4K. A tecnologia entrega uma qualidade de imagem mais baixa no que diz respeito à fidelidade de cores, intensidade, brilho e contraste das imagens. A diferença entre as duas está no ângulo de visão: modelos com LCD VA tem contraste maior e um menor ângulo de visão. Já no padrão IPS, o contraste é inferior mas revela ângulos maiores;
- Pontos quânticos e QLED: encontradas em televisores intermediários, a tecnologia rende telas com níveis de contraste e qualidade de cor superiores aos LCD comuns. No Brasil, marcas como a Samsung (que chama a tecnologia de QLED) e TCL oferecem televisores com painéis equipados com a tecnologia;
- OLED: mesma tecnologia disponível nas telas dos smartphones, televisores com painel em OLED oferecem imagens mais nítidas. Em sua maioria, as smart TVs 4K que suportam o OLED são mais caros. No Brasil, LG, TCL e Sony têm televisores com a tecnologia. O OLED oferece níveis de contraste e intensidade de brilho inalcançáveis, resultando em imagens de muito maior qualidade.
Qualidade de imagem
Um televisor 4K só é capaz de exibir imagens "perfeitas" quando a qualidade da TV está associada à tecnologia correta. Desta forma, o aparelho precisa atender aos níveis mínimos de qualidade de cor, intensidade de brilho e contraste, além de dar suporte a tecnologias como HDR, HDR Premium ou Dolby Vision.
Para encontrar o aparelho ideal, o usuário deve procurar pelo selo UHD Premium. Ele garante que a tela atende níveis mínimos de qualidade, determinados em consórcio pelos fabricantes. Sem o selo, o televisor pode ser mais barato, mas a qualidade de imagem pode ser comprometida.
Taxa de atualização
A taxa de atualização é uma referência ao ritmo que o televisor faz as transições de imagem a cada segundo. No geral, aparelhos mais em conta terão telas com 60 Hz (o que equivale a 60 atualizações por segundo). Em contrapartida, modelos intermediários oferecem opções com 120 Hz (120 atualizações por segundo) ou até mesmo 240 Hz em produtos top de linha.
Se possível, fique de olho em televisores de 120 Hz nativos. A característica favorece gamers e quem curte assistir esportes (ou conteúdo com muitas cenas de ação), mas tem efeitos positivos também para os cinéfilos: os 120 Hz permitem reprodução mais fluída de filmes em 24 Hz, algo que não é possível em telas de 60 Hz, que usam técnicas de interpolação para compensar o descompasso que existe entre o
Input lag
O input lag é o atraso que ocorre entre a informação chegar ao televisor e aparecer na tela. Essa característica é mais importante para quem curte games, já que quanto menor o input lag, menos atraso você nota nos controles e mais ágil será a sua resposta no jogo.
Em geral, um televisor deve ter, no máximo 20 ms de input lag para ser considerado uma tela excelente para o público gamer. Numa faixa intermediária, o consumidor encontra aparelhos que ficam entre 20 e 40 ms. Valores acima disso, no entanto, podem resultar numa experiência ruim de jogos, com um lapso perceptível entre o pressionar de botão no controle e o resultado na tela.
Qualidade de som
Em termos gerais, som é algo difícil de comparar, especialmente se o usuário optar pela compra online. O ponto aqui é ficar atento à potência – 20 Watts RMS é um bom valor para uma TV de entrada – e tecnologias de qualidade de som, como Dolby Atmos, para reprodução mais caprichada. Em modelos mais caros, um diferencial interessante para pesquisar é a inclusão de subwoofer embutido: televisores com essa característica terão som mais encorpado, bem superior aos televisores que não possuem este recurso extra.
Sistema operacional
O quesito é crucial porque determina quais são os tipos de aplicativos que o televisor poderá oferecer. Sistemas mais populares como Tizen da Samsung, webOS da LG ou o Android TV, que parece em modelos da Sony, terão melhor suporte e recursos, mas principalmente contarão com mais conteúdo.
Há aparelhos mais em conta que oferecem sistemas operacionais mais simples. É interessante que, antes de comprar um aparelho com um sistema mais genérico, o usuário pesquise para garanti que aplicativos mais populares como Globoplay, Netflix, YouTube e outros estão disponíveis na TV.
Recursos
Fabricantes fortalecem seus produtos com a oferta de recursos e serviços exclusivos. Modelos da Samsung, por exemplo, oferecem um design que facilita a instalação e oculta cabos. Já a LG oferece televisores com inteligência artificial embarcada e controles por voz. Outras marcas apostam no Android TV – que dá acesso fácil à toda a biblioteca de jogos e conteúdo da Play Store – como um recurso especial.
Portas e interfaces
Comparar diferentes modelos pela quantidade de entradas HDMI e USB é algo comum, mas é interessante observar outros aspectos, como saídas de som. Modelos da Samsung da linha NU7100, por exemplo, não oferecem saída de fones de ouvido e nem Bluetooth: isso significa que a TV só aceita soundbars com entrada de áudio ótica, ou por meio de HDMI. Sem Bluetooth, o televisor também perde a capacidade de se conectar a fones de ouvido sem fio, por exemplo.
Além de saídas de som, quantidade de conexões via USB ou HDMI, é interessante lembrar da conexão de rede. Embora seja raro atualmente, televisores mais simples podem sair de fábrica sem Wi-Fi, algo que restringe a conectividade de internet ao cabo de rede.
Via RTings, Forbes, Tom's Guide, Wired, Reviewed
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