Que rede social não é lugar de criança, todo mundo sabe. No Facebook, por exemplo, apenas quem tem mais de 13 anos pode se cadastrar. Com isso, cresce o número de redes alternativas voltada para os pequenos. A Grom Social, que acaba de chegar no Brasil com plataforma traduzida é uma delas. O site aposta na segurança para conquistar, não só os mais jovens, mas a confiança de seus pais.
Sete serviços de Internet e redes sociais proibidos para crianças
Criada por Zack Marks, de apenas 14 anos, a Grom Social tem mais de 1 milhão de cadastrados nos Estados Unidos e é restrita a usuários de 5 a 16 anos. Aqui no Brasil, por enquanto, são 10 mil.
Autorização dos pais
Para se cadastrar na Grom Social é preciso inserir o e-mail de um parente direto ou professor responsável que deve autorizar a criação da conta. A rede também aconselha que as crianças não utilizem seu nome verdadeiro ao criar um perfil, e sim um apelido. Para atrair o público infantil, o avatar da Grom Social é em formato de cartoon, com opções de cabelo, roupa e cor de fundo.
O usuário ainda pode escolher um planeta para habitar online, criar seu próprio mascote virtual, assistir vídeos sobre matérias da escola e participar de vários jogos. Além disso, a Grom Social possui todas as mesmas funções de uma rede social normal, com feed de atividades, chat de bate-papo e grupos.
Privacidade
O grande diferencial da Grom para proteger as crianças de pessoas mal intencionadas é a "falta de privacidade". Na rede social, todo conteúdo postado pelas crianças é supervisionado por pessoas treinadas que filtram os posts 24 horas por dia. Essa característica deve tranquilizar até os pais mais desconfiados.
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Além disso, todas as informações como curtidas, fotos postadas e até mesmo as mensagens trocadas entre os usuários ficam salvas. Dessa forma, o responsável pode visualizar as atividades da criança através de um portal exclusivo de monitoramento dos pais ou optar por receber atualizações via e-mail.
Bugs
A Grom Social ainda apresenta alguns erros que podem prejudicar a experiência do usuário. Além de vários bugs, nos testes, por exemplo, não foi possível criar um avatar masculino no momento. Outro ponto fraco da rede é a tradução para o português, que apresenta muitas falhas. Todos esses erros devem ser corrigidos com o tempo, na medida que a rede social se popularizar no Brasil. Vale o teste.
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