O Microsoft Bob foi um software foi lançado pela Microsoft há exatos 25 anos, em 11 de março de 1995. O programa tinha como objetivo auxiliar no uso do Windows, repaginando a interface do computador, mas acabou se tornando um grande fracasso e foi descontinuado no ano seguinte. A área de trabalho, por exemplo, virava uma casa, onde viviam os personagens que guiavam o usuário, como o cachorro Rover e o Clippy, aquele clipe de papel que perdurou no Microsoft Office bem depois do sistema sair do ar.
No entanto, o programa foi alvo de críticas. Diversos veículos especializados consideravam o novo sistema como um dos piores já criados. Ainda assim, o Bob teve um papel importante para o futuro das relações entre pessoas e computadores e, principalmente, na evolução dos sistemas de assistência. A seguir, conheça mais sobre o Bob e relembre o sistema "fracassado" da Microsoft.
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1. Tinha o objetivo de ensinar o usuário a mexer no sistema
A ideia do Microsoft Bob era fazer com que as pessoas que estavam aprendendo a usar o Windows o fizessem de uma maneira mais suave e natural. Em vez de navegar por menus e clicar em ícones, a interface se tornava algo que o usuário pudesse relacionar com a sua vida cotidiana com mais facilidade. Por isso, ele simulava uma casa.
2. Era muito caro
Por mais que parecesse promissor, o Microsoft Bob tinha um valor elevado para a época. Seu preço inicial era de U$ 100, números altos ao considerar que, na década de 1990, o desenvolvimento tecnológico não era tão avançado.
Veja também: como programar um computador Windows para desligar sozinho
3. O sistema simulava uma casa
O Bob transformava a área de trabalho em uma casa, onde cada objeto correspondia a uma aplicação diferente do PC. O sistema dava funções aos materiais que faziam alusão ao que as pessoas utilizavam na vida real. Por exemplo, quem quisesse escrever algo, era clicar só no papel e na caneta que estavam sobre a mesa para abrir o Microsoft Word. Já a ação de bater na porta significava uma solicitação de login e, se acertasse o usuário e a senha, a pessoa poderia entrar na "casa" e acessar a área de trabalho.
4. Tinha diversos "amigos ajudantes"
Além dos já citados Rover e Clippy, havia um grupo de 17 "amigos do Bob" para servir de guia do usuário. Dentre eles, existiam personagens especializados em determinadas funções: Lexi, uma espécie de registro de óculos que ajudava em questões de contabilidade; e Hank, um elefante roxo que auxiliava no uso do GeoSafari, um programa educacional. Cada personagem tinha uma "personalidade" diferente, fazendo com que cada usuário do Microsoft Bob tivesse um amigo preferido.
5. Foi considerado, pela própria Microsoft, o maior fracasso da empresa
Por mais que parecesse promissora, a ideia do Microsoft Bob não foi muito bem vista. A revista TIME colocou o software na sua lista das 50 piores invenções da história, afirmando que "o sistema era muito caro e fofo demais, além de falhar na competição contra o Macintosh". Uma das grandes críticas dos usuários era que, ao invés de ser útil e ajudar, Bob era irritante. O próprio Bill Gates afirma que o projeto foi um erro, mas pondera que "estava à frente do seu tempo, assim como nossos outros fracassos".
6. A font
Uma das fontes mais criticadas dentre as disponíveis no Windows, a Comic Sans também dividiu o palco com o Bob. Um fato curioso, entretanto, é que ela foi feita para o sistema operacional, mas não foi utilizada nele. Por mais que designers, publicitários e profissionais da informática tivessem opiniões contrastantes, a Comic Sans não deixou de viver seus momentos de glória.
Via Fossybytes e TechGenix
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