As baterias de nossos smartphones, tablets e notebooks perdem a capacidade de guardar energia à medida em que são usadas. Os infinitos ciclos de carga e descarga das baterias acabam por diminuir consideravelmente à sua capacidade de armazenamento.
Dessa forma, se quando novo você precisa recarregar um aparelho diariamente, depois de 18 meses de uso já é possível perceber que a bateria descarrega mais rápido. Embora as empresas de tecnologia invistam bilhões de dólares em pesquisas e desenvolvimento, ainda não foi possível fazer avanços significativos neste setor.
A saída encontrada pelas fabricantes de dispositivos móveis é tentar colocar o máximo de bateria possível em seus aparelhos, o que pode não ser uma boa ideia, vide os problemas de explosão com as baterias do Samsung Galaxy Note 7. De qualquer forma, não importa o quão grande ela seja, com o tempo ela vai perder eficiência e descarregar mais rapidamente.
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Porém, o cenário está começando a mudar. Pesquisadores do Departamento de Energia dos Estados Unidos descobriram o motivo que faz as baterias perderem eficiência no armazenamento de energia.
Em uma bateria tradicional, usada em celulares e notebooks, os íons de lítio na solução eletrolítica se movimentam entre dois elétrodos. É isso que cria o fl
Pois bem, acontece que com o passar do tempo o material dos eletrodos quebram, liberando íons de manganês na solução eletrolítica. O manganês é um metal de transição externa, capaz de flutuar livremente na solução eletrolítica. Com o tempo ele encontra o caminho para o elétrodo oposto e, em contato com ele, provoca uma reação que bloqueia o caminho dos íons de lítio.
Assim, em questão de meses, a quantidade de íons de lítio que são bloqueados pelos íons de manganês é tão grande que diminui a capacidade de armazenamento geral da bateria. É por isso que elas perdem eficiência com o tempo.
De acordo com um dos pesquisadores, Daniel Abraham, com essa descoberta, eles poderão descobrir alguma forma de impedir que os íons de lítio sejam bloqueados. Dessa forma, mesmo que a bateria não aumente de capacidade, ela poderá manter a sua capacidade original. Entretanto, ainda serão necessários alguns anos para que as pesquisas avancem a ponto de chegarem ao público final.
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Via BGR
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