MicroLED, QLED e OLED são tecnologias que o usuário pode encontrar nas TVs premium disponíveis no mercado atualmente. Enquanto o MicroLED, da Samsung, permite a fabricação de TVs modulares de 140 polegadas e é uma aposta para o futuro, TVs com QLED e OLED – que dá nome a uma linha da LG – já disputam a atenção do consumidor nas prateleiras, marcando presença nas principais fichas técnicas.
Os recursos estão presentes em diversos modelos 4K com HDR, oferecendo diferentes níveis de qualidade de imagem e de contraste por conta da tecnologia de iluminação usada em cada uma delas. Confira a seguir mais detalhes sobre cada tecnologia e entenda as vantagens e desvantagens de cada uma.
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LED e OLED
Em geral, as telas de TVs têm dois tipos de funcionamento: o LED e o OLED. O primeiro tem como característica a iluminação de um painel LCD por luzes LED, enquanto o segundo apresenta a imagem a partir das luzes próprias dos elementos do painel, sem "terceirizar" a iluminação.
Assim, essas unidades, que formam os pixels, podem aumentar ou diminuir a intensidade – para reproduções escuras, por exemplo, podem até desligar. O OLED é, portanto, reconhecido por criar imagens com cores intensas e boa definição mesmo em cenas com pouca luz, dando à TV bastante qualidade de reprodução, mesmo com menos camadas.
QLED
Associado principalmente aos produtos da Samsung, o QLED usa os chamados pontos quânticos, que formam uma camada de partículas microscópicas. Essa tecnologia é capaz de converter a iluminação do painel nas cores usadas para formar as imagens. Portanto, o recurso possibilita a reprodução de cores mais vibrantes e até 90% mais precisas, chegando a até 2 mil nits de brilho – inclusive, a funcionalidade é fundamental para que o HDR se torne possível.
A limitação do QLED está no fato de que, ao contrário dos modelos a seguir, a tecnologia é formada por LEDs que não emitem sua própria luz. Na prática, isso significa que as TVs QLED tendem a ter um preto "lavado", associado a modelos LED e LCDs tradicionais, além de um nível de contraste mais baixo.
OLED
O OLED é mais usado em televisores da LG e está presente nas telas de vários celulares (os chamados AMOLED). Como dito anteriormente, a tecnologia não depende de um painel de luz iluminando as camadas superiores, já que cada LED presente emite sua própria luz. O resultado visto é uma imagem com contrastes intensos, cores mais vivas e tons escuros melhor definidos em comparação às TVs LCD/LED, por exemplo. Outro ponto de destaque fica por conto dos ângulos de visão, mais abertos em monitores do tipo.
Apesar dessas vantagens, os modelos com a tecnologia estão sujeitos ao "burn-in", assim como as antigas telas de plasma. Além disso, o consumo de energia é maior e há o risco de que o uso associado ao HDR acelere o desgaste do display. Isso pode levar à perda de qualidade com o tempo, atingindo diretamente cor e brilho da imagem reproduzida.
A produção de telas OLED também tem outro contra: o preço. Com processo de manufatura extremamente complexo e caro, displays do tipo são mais presentes em celulares (AMOLED), cujas telas são menores.
MicroLED
Anunciado pela Samsung na CES 2018, o MicroLED promete bastante para o futuro. A razão é simples: todas as vantagens do OLED, mas sem os mesmos riscos. Os pixels também são formados por LEDs individuais, de cores vermelha, verde, azul e branca, e que podem ser igualmente ligados e desligados de acordo com a imagem a ser reproduzida.
Por não precisar da retroiluminação do painel, como nos modelos LED e QLED, essas telas atingem bons níveis de cor e contraste, assim como o OLED. De acordo com a Samsung, os modelos são menos sujeitos ao "burn-in". Além disso, os especialistas da fabricante acreditam em uma diminuição dos desafios de fabricação no médio prazo – TVs com a tecnologia ainda não têm previsão de chegada ao mercado.
Outro destaque do MicroLED é a perspectiva de telas enormes e modulares, já que a marca demonstrou um televisor de 146 polegadas. A TV gigante foi formada por uma série de telas menores, de 4 polegadas cada, unidas para formar um monitor grande o suficiente para cobrir uma parede inteira. Esse é, inclusive, um dos "problemas" do recurso, uma vez que não existem monitores do tipo de tamanhos padrão.
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