A mineração de Bitcoins pode ser responsável pelo aumento em 2ºC da temperatura média da Terra até 2033, segundo uma pesquisa publicada na Nature Climate Change, publicada na última segunda-feira (29). A publicação científica especializada em aquecimento global veiculou as estimativas de especialistas da Universidade do Havaí quanto a criptomoedas e suas consequências críticas para o planeta.
Os números propostos pelos pesquisadores condizem com outras análises que apontam os custos crescentes de energia pelas criptomoedas. No entanto, o artigo também foi alvo de críticas de parte da comunidade científica, devido a omissões na análise e aos resultados questionáveis do estudo.
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A análise teve como base dados sobre o crescente consumo de energia e o volume total de emissões de gás carbônico em países onde se concentra a indústria de mineração de criptomoedas (como a China, por exemplo). Além disso, levou-se em consideração o ritmo histórico com que a humanidade aderiu tecnologias disruptivas, como o cartão de crédito e até mesmo a máquina de lavar louças.
O estudo chegou ao resultado de um possível aumento de 2ºC na temperatura global ao cruzar esses números. De acordo com os pesquisadores, caso o ritmo de adesão do Bitcoin seja tão rápido quanto fora o das tecnologias do século passado, o quadro do aumento de temperatura global em virtude da mineração pode se confirmar.
Críticas ao estudo
Parte da comunidade científica questiona uma série de argumentos que fundamentam a análise. A primeira delas é que o estudo não considera a evolução tecnológica. Existe a possibilidade de desenvolvimento de novos tipos de semicondutores e avanços na criação de circuitos mais eficazes. Essas invenções poderiam determinar sucessivas gerações de máquinas de mineração mais eficientes e, portanto, menos poluentes.
As críticas também focam em outras questões que não são abordadas pela pesquisa. Uma delas é falta de regularização do Bitcoin por parte dos governos. O mercado das criptomoedas pode ser alvo de novas legislações e sistemas de controle conforme sua adoção crescer, de maneira que a intervenção do Estado e de entidades regulatórias pode desacelerar os investimentos na área.
Além disso, a pesquisa parte do princípio de que o custo da energia elétrica continuará estável ao longo das próximas décadas. Tal fator é de difícil previsão — sobretudo em países como a China, cuja produção de energia ainda depende em larga escala de usinas a carvão.
Por que Bitcoin pode gerar tanto impacto ambiental?
Estudos mostram que uma transação completa de Bitcoin — da geração à transferência da moeda à uma carteira — libera 49 toneladas de CO2 na atmosfera, quase cinco vezes mais do que as 10 toneladas por ano que uma residência pode liberar.
Assim, criptomoedas podem
Via Nature, Physorg, CNet, MIT Technology Review e Axios
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