As novas soluções gráficas integradas da NVIDIA baseadas na arquitetura Pascal estão prestes a chegar ao mercado, na forma dos iGPUs MX330 e MX350. Mas será que numa altura em que tanto a Intel como a AMD já conseguem oferecer uma solução integrada mais competente que estas placas… Vale a pena continuar a apostar nesta gama?
NVIDIA MX330 e MX550 a caminho do mercado mobile! Para quê!?
Portanto, caso não saiba, a gama MX da NVIDIA é bastante diferente das gamas GeForce GTX e RTX, sendo no fundo uma alternativa de gama super baixa para a reprodução de conteúdo multimédia. Ou seja, não conte com as placas MX para jogar o que quer que seja!
Dito isto, a nova gama MX300 irá contar com dois modelos, as MX330 e MX350, sendo que a segunda deverá ser baseada na placa gráfica GTX 1050. Assim, o iGPU MX350 irá contar com 640 núcleos CUDA. (Um corte substancial nos 768 núcleos da GTX 1050)
Performance
Como dissemos em cima, não deve estar à espera de grandes níveis de performance nesta gama de placas. Ainda assim, temos de dizer que o novo modelo MX350 deverá ocupar o espaço entre a atual MX250 e a velhinha GTX 1050, sendo no fundo uma atualização à velhinha placa mobile GeForce GTX 960M.
O que é realmente insuficiente, visto que a Intel está apostar numa arquitetura gráfica completamente nova. E a AMD está cada vez mais forte nos iGPUs, como os novos Ryzen 4000 Mobile provam.
Ainda assim, o novo iGPU NVIDIA MX350 é sem grandes dúvidas uma grande atualização face à antiga MX250, sendo ~30% mais rápida. Contudo, como já disse em cima, não esteja à espera de jogar com este hardware, devido às muitas limitações de memória, que por sua vez impossibilitam o processamento de texturas HD.
O futuro! A NVIDIA sabe que já ninguém quer placas integradas como estas MX350!
Em suma, eu estou a bater neste novo lançamento desde a primeira linha deste artigo… Mas já vai perceber porquê.
É que logo após o anúncio oficial, começámos a ouvir alguns rumores acerca das sucessoras a estas placas MX, que deverão chegar ao mercado ainda em 2020 para tentar rivalizar com as gráficas integradas Intel Xe DG1. Estamos a falar de um GPU integrado baseado na atual arquitetura Turing, trazendo uma performance bastante acima daquilo a que estamos habituados. (Os rumores mencionam uma GTX 1650 um pouco mais lenta)
Ou seja, se por acaso está no mercado à procura de um novo portátil, talvez seja boa ideia esperar pela segunda metade do ano. Ou pelo menos, fuja a sete pés das atuais soluções NVIDIA MX.
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