MacBooks mais recentes podem ter uma falha que permitiria o acesso ao sistema por meio de ferramentas de jailbreak, mecanismo de "desbloqueio" de produtos eletrônicos. Segundo a Wired, a vulnerabilidade seria a mesma utilizada em modelos mais antigos de iPhone, e estaria ligada ao chip T2, presente também nos Mac Pro, Mac Mini e iMac Pro desde 2017. Esse componente é responsável pela segurança dos computadores da maçã, e dificulta até mesmo o conserto das máquinas por pessoas sem autorização. A brecha, por sua vez, não teria conserto.
Vale lembrar que a restrição de acesso pelo T2 já levou inclusive revendedores a jogarem fora diversas unidades de segunda-mão, por não conseguirem utilizar as máquinas sem autorização dos usuários originais. Com o jailbreak, a segurança do chip pode ser driblada, deixando o sistema vulnerável a hackers, por exemplo, que, por sua vez, podem instalar um malware no computador sem dificuldades. Procurada pelo TechTudo, a Apple não comentou o assunto.
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A vulnerabilidade é conhecida como Checkm8, também presente nos processadores A5 a A11, utilizados pela marca em iPhones e iPads entre 2011 e 2017. A partir disso, uma ferramenta de jailbreak pode ser utilizada para desbloquear o sistema e instalar apps não autorizados.
É importante ressaltar que isso não significa algo ruim, já que pesquisadores podem utilizar esse acesso para estudar e conhecer melhor o sistema de segurança dos computadores. Mas ao mesmo tempo facilita o trabalho de hackers e pessoas mal-intencionadas, que podem baixar malware e até mesmo aproveitar outras possíveis falhas para acessar informações do usuário.
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Um exemplo de uso dado pelo portal Wired é a instalação de Linux na TouchBar dos MacBooks, que também têm proteção feita pelo T2. Além do sistema operacional, foi possível até mesmo rodar o jogo Doom na barra, por exemplo. O componente também é responsável pela criptografia do armazenamento, por recursos de acesso como o Touch ID e também pela localização de dispositivos.
Apesar dos riscos, um possível acesso de terceiros ao sistema só é possível fisicamente, ou seja, por meio de USB. Portanto, não é possível explorar essa vulnerabilidade a distância. E, mesmo assim: se o dispo
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